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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Gol seguira caminho da Ryanair?

Praticadas à exaustão no exterior – talvez a irlandesa Ryanair seja o exemplo cristalino desse modelo – as branded fares ainda estão bem distante da realidade do mercado brasileiro. Cobrar pela bagagem ou por assentos com um pitch maior são práticas inimagináveis atualmente, mas, segundo o chefe de Yield e Alianças da GOL Linhas Aéreas, Marcelo Bento Ribeiro, essa tendência deve ganhar espaço.


“Trata-se de uma prática mundial e, no Brasil, vai chegar. Creio, inclusive, que seremos pressionados pelo mercado a desconstruir o produto e cobrar separadamente por cada serviço utilizado. A GOL, definitivamente, está disposta a seguir esse modelo”, disse. “Hoje, a maior parte do crescimento da demanda do transporte aéreo no Brasil vem de pessoas que estão voando pela primeira vez. Estas demandam preços baixos. A única forma de baixar a tarifa atualmente é tirar partes desse produto, cobrando, por exemplo, por bagagem e outros serviços auxiliares”, completou.

Para Ribeiro, no entanto, ainda falta muito para que o brasileiro assimile essa nova realidade. “Trata-se de uma questão delicada ainda no Brasil e também na América Latina. Precisamos ter cuidado no trato com o cliente para passar essas mudanças. Há ainda questões legais envolvidas. O cliente e o Código de Defesa do Consumidor precisam entender que tais medidas são benéficas ao passageiro, e não um malefício. Só assim conseguiremos abaixar os preços dos tíquetes aéreos de verdade”, comentou.

A GOL, que já oferece a venda de snacks a bordo em alguns voos, estuda ampliar o serviço nas demais rotas até o final do ano. Trechos curtos, no entanto, não deverão ter o serviço. “O mercado precisa entender que não queremos cobrar ainda mais. Não é isso. Queremos, na verdade, baixar as tarifas, desde que o cliente esteja disposto a escolher o serviço que vai utilizar”, afirmou Ribeiro.
contatoradar

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