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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mulheres que tentaram embarcar com morto insistem que ele estava vivo

As mulheres que tentaram embarcar com um idoso morto no aeroporto de Liverpool no sábado (3) dizem que acreditavam que ele estava vivo. Gitta Jarant, a viúva de 66 anos, e a enteada de 41 anos, Anke Anusic, tentaram embarcar o corpo de Curt Willi Jarant, de 91 anos, em um voo para Berlim no sábado, no aeroporto John Lennon, em Liverpool.

Foto: BBC

Anke Anusic, 41, e Gitta Jarant, 66, respectivamente ex-enteada e viúva de Curt Willi Jarant, garantem que não sabiam que ele estava morto ao tentarem embarcá-lo em um avião no Aeroporto de Liverpool. (Foto: BBC)

Funcionários perceberam que o idoso, que estava em uma cadeira de rodas e usava óculos escuros, estava morto e chamaram a polícia. As duas mulheres foram presas, sob suspeita de não terem informado as autoridades sobre a morte e liberadas sob fiança.

A enteada, Anke Anusic, nega que as duas mulheres tenham tentado embarcar com o idoso morto e afirmou que muitas pessoas o viram vivo nas 24 horas anteriores ao incidente.

"Eles pensaram que nós carregaríamos uma pessoa morta por 24 horas? Isto é ridículo. Ele estava se movendo, ele estava respirando. Oito pessoas o viram", afirmou à BBC.

Anusic afirmou que seu padrasto, que sofria do Mal de Alzheimer, tinha sido internado devido à pneumonia. As duas aguardaram até que Curt Jarant melhorasse antes de comprar as passagens para viajar para a Alemanha, país natal da família.

"Ele foi liberado do hospital. Ele estava bem. Se ele não estivesse bem o hospital não teria liberado", disse. A enteada do idoso insiste que, como Curt Jarant estava com os olhos fechados, elas acreditaram que ele estava dormindo. "Ele estava vivo. Estava pálido, mas não estava morto", disse.

Foto: BBC
Curt Willi Jarant, 91, sofria do Mal de Alzheimer e, segundo parentes, havia sido liberado de um hospital no dia anterior. (Foto: BBC)


Quando questionada a razão de Jarant estar usando óculos escuros no momento da tentativa de embarque, Anusic explicou que seu padrasto tinha um problema em um de seus olhos.

"Nós checamos a temperatura e o bem-estar dele. (...) Willi tinha comido e não estava com febre. Ele estava aquecido e não estava em uma situação de emergência."

A viúva, Gitta Jarant, também nega qualquer crime e diz que amava o marido. "Não matei meu Willi. Meu Willi é meu deus. Amei meu Willi por 22 anos", disse. A família, de nacionalidade alemã, morava na região de Oldham.

Funcionário

Um funcionário do aeroporto John Lennon, em Liverpool, que ajudou as duas mulheres a retirar Curt Jarant do táxi no qual a família chegou, afirmou que sabia que o idoso estava morto.

Andrew Millea afirmou ter sentido que Jarant estava "gelado".

"Eu soube imediatamente que o homem estava morto, mas elas me garantiram que 'ele sempre dorme deste jeito'", afirmou Millea.

O funcionário então alertou os seguranças do aeroporto e a família foi levada para uma sala fechada onde funcionários responsáveis pelos primeiros socorros confirmaram que ele estava morto.

A polícia informou que nos próximos dias será feita uma autopsia em Curt Jarant.

Representantes do aeroporto John Lennon, de Liverpool, não comentaram o incidente alegando que a investigação da polícia ainda está em andamento.

GAZETA ONLINE

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