Executivos da companhia aérea afirmam que os atrasos e cancelamentos de voos ocorridos no final de julho e início de agosto não devem gerar impacto sobre os resultados da empresa para o terceiro trimestre. Presidente da Gol pede desculpas aos clientes.
Os executivos da companhia aérea Gol afirmaram nesta terça-feira (10/08) que os resultados de terceiro trimestre da empresa não serão afetados em decorrência dos atrasos e cancelamentos de mais de 300 voos no final de julho.A companhia divulgou hoje um prejuízo líquido de R$ 51,9 milhões para o segundo trimestre, ante lucro de R$ 353,7 milhões no mesmo período de 2009. "Em termos relativos (os atrasos e cancelamentos) não vão gerar impacto relevante. Nós fazemos, em média, 25 mil voos por mês", afirmou Leonardo Pereira, vice-presidente financeiro da Gol, em teleconferência com jornalistas.
Na ocasião, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr., pediu desculpas aos clientes e afirmou que os problemas que resultaram nos atrasos e cancelamentos foram totalmente resolvidos e não acredita que a mesma crise ocorra nos próximos meses.
No comando da segunda maior companhia aérea do país, Constantino acredita que a posição da empresa no mercado não deve sofrer alterações significativas agora no terceiro trimestre. Segundo ele, no começo do ano a empresa esteve entre as mais pontuais do país.
A crise ocorrida entre o final de julho e início de agosto fez a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) definir multa de R$ 2 milhões para a Gol. O presidente da companhia não quis comentar a decisão da agência reguladora e afirmou que sua companhia ainda não recebeu notificação sobre a punição.
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