Quando um político alemão, que também é médico formado pretendia prestar primeiros socorros a um homem que sofreu uma crise epiléptica grave em um vôo recente da EasyJet, notou a falta de equipamentos médicos básicos na companhia aérea.
A EasyJet não infringiu nenhuma lei, mas outras companhias aéreas, incluindo Lufthansa, estão melhor equipadas para lidar com emergências médicas à bordo.
Karl Lauterbach que é especialista em política nacional de saúde para o Partido Social-Democrata na Alemanha de centro-esquerda , estava em um vôo na companhia aérea EasyJet entre Berlim e Lisboa, quando um passageiro sofreu um ataque grave de epilepsia.
Lauterbach, que é um professor de medicina, tentou prestar os primeiros socorros, juntamente com outro médico. Mas eles tinham dificuldade para fazer isso.
É inacreditável, mas as ferramentas médicas necessárias para tratar uma emergência desse tipo não estavam a bordo", afirmou Lauterbach.
A aeronave não levava equipamento para medir a pressão arterial ou os níveis de açúcar no sangue, ele disse.
"Isso é irresponsável", disse o político."Eles são parte do equipamento padrão utilizado por outras companhias aéreas."
Todos os voos europeus com duração de 60 minutos ou mais devem carregar um kit de primeiros socorros, mas as companhias aéreas não são obrigadas a transportar mais do que isso.
spiegel online
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