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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Fundos de pensão querem aeroportos


Apesar da indefinição quanto à privatização dos aeroportos, os fundos de pensão já mostram interesse no segmento do setor aéreo. A Invepar, empresa de infraestrutura das principais fundações do país, aguarda uma definição sobre a privatização para iniciar os investimentos.

Enquanto isso, a empresa - que deve faturar R$ 624,6 milhões este ano -, vai aplicar mais de R$ 446 milhões na economia este ano, seja na expansão do Metrô no Rio de Janeiro ou em melhorias de rodovias.

- Infraestrutura é uma oportunidade. Com um bom marco regulatório, há um potencial muito grande. Podemos investir em aeroportos.

Temos interesse, mas temos que aguardar - disse Joilson Ferreira, diretor de Participações da Previ, maior fundo de pensão do país, dona de 50% das ações da Invepar.

A companhia, cujo faturamento deve aumentar 263,99% este ano, passará por uma reestruturação acionária. A Previ vai vender parte de suas ações para os outros parceiros: Petros (da Petrobras), Funcef (da Caixa) - que hoje têm 20% cada -, e OAS, com 10%. Para Guilherme Lacerda, presidente da Funcef, o objetivo é que todos tenham uma participação mais equilibrada na companhia: - Estamos desenhando a mudança societária na companhia. Entramos na Invepar junto com a Petros no fim de 2008. Além disso, infraestrutura é um grande foco. Já investimos R$ 1,1 bilhão nos últimos anos. Para este ano, foram aprovados valores entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões em projetos, através de fundos de participação.

O foco é entrar em fundos de investimento em energia, florestal e logística.

Além de novos projetos, a Petros já tem investido hoje mais R$ 1 bilhão em infraestrutura.

A Previ também participa de fundos em diferentes setores com mais de R$ 300 milhões investidos. Na Invepar, estão sendo comprados 114 novos vagões para o Metrô do Rio. Cada um tem custo de US$ 1,5 milhão, além do projeto de expansão, orçado em R$ 200 milhões.

- A Invepar pode entrar em novos leilões de concessões rodoviárias — destaca Ferreira

O Globo

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