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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Aviação prevê aumento de passageiros

Entre alguns dos motivos para o otimismo, a perspectiva de um crescimento maior do Produto Interno Bruto (PIB), que reflete positivamente no setor aéreo.


Companhias de médio porte, como a Azul, estão surpreendendo Corretoras de valores e bancos que acompanham o setor aéreo estão revisando suas estimativas de crescimento da demanda por voos nacionais em 2009. A Itaú Securities, por exemplo, previa expansão zero este ano, mas já mudou a projeção para uma alta de até 4%. No Santander, a avaliação é de aumento de 1% no fluxo de passageiros transportados, mas a instituição deve divulgar, em agosto, um relatório com um novo porcentual.
Azul/Divulgação
Entre alguns dos motivos para o otimismo, a perspectiva de um crescimento maior do Produto Interno Bruto (PIB), que reflete positivamente no setor aéreo. O analista do setor aéreo da Itaú Securities, Victor Mizusaki, afirma que existe, ainda, a possibilidade de uma terceira revisão. "Como quase 70% do custos das companhias aéreas é atrelado ao dólar, o fato de o mercado estar esperando uma maior apreciação do real acaba beneficiando as companhias aéreas", afirma Mizusaki.

Ele lembra também que há um efeito sazonal, já que tradicionalmente o segundo semestre é o mais forte em vendas para as empresas aéreas. O analista do Santander, Caio Dias, afirma que o que vem surpreendendo o mercado é o desempenho das companhias de médio porte (Azul, OceanAir e WebJet). "O que surpreendeu não foi nem as companhias aéreas de grande porte, que estão em linha com o que a gente esperava. O que fez o crescimento em junho foi o resultado que já vem surpreendendo da Azul, WebJet e OceanAir", diz.

Juntas, WebJet e OceanAir registraram crescimento de 216% no fluxo de passageiros transportados em junho, em relação ao mesmo mês de 2008. A Azul só começou a operar em dezembro de 2008. Na mesma base de comparação, a expansão conjunta de Tam e Gol/Varig foi de 0,98% no mesmo período. Já entre as regionais o aumento de demanda foi de 21%. Os cálculos são do consultor aeronáutico Paulo Bittencourt Sampaio, com dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O Tempo

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