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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Um dia sem aviões no Aeroporto de Macapá

Durante o período de recapeamento na pista principal do Aeroporto Internacional de Macapá os pousos e decolagens ficam suspensos das 7h30 às 17h30, provocando assim total esvaziamento do aeródromo, transformando as salas de embarque e desembarque, sem passageiros, verdadeiros salões para exposição de carrinhos de bagagem.

As empresas que operam no aeroporto consideram de vital importância as obras na pista, pois a algum tempo,solicitações de reparo já haviam sido pleiteadas em decorrência da falta de aderência e aparecimento de buracos, o que acarreta certa perda de estabilidade para aeronaves que chegam a pesar até 80 toneladas e custam aproximadamente US$100 milhões. Nos dias chuvosos, a formação de poças d'água podea provocar aguapla-nagem das aeronaves, também decorrência do desgaste da pista e da ausência de ra-nhuras que são importantes para o escoamento da água na pista.

Atualmente a pista de 2.100 metros é considerada por pilotos experientes, como o comandante Carlos Augusto de Lima, como segura para pousos e decolagens.

Mas ele admite que sem as obras o risco e a possibilidade de interrupção das operações das empresas nacionais que ope-ram no aeroporto seria possível de acontecer.

As operações de empresas de táxi aéreo que operam também no aeroporto, a exemplo da Rio Norte,que já atua há vinte e quatro anos no estado, optou pela construção de uma via alternativa para realização de seus voos,construindo um aeródromo a cerca de 30km da capital,nas proximidades da localidade de Casa Grande, no quilombo do Curiaú,que além das aeronaves da empresa,serve em casos especiais para pouso e decolagem de passageiros enfermos ou acidentados que ficam impedidos de operar no aeroporto internacional de Macapá.

Outro dado importante relatado por pilotos envolve a poluição nos céus proveniente de queimadas,provocando neblina e nuvens densas que mudam o clima ,principalmente nas proximidades da capital,oriundas de cidades como Itaituba, Santarém e Altamira, no Pará, conside-radas como centro de focos constantes de queimadas que provocam estas alterações no clima e na visibilidade dos pilotos durante os voos.
Diário do Amapá

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