Os Estados Unidos revisarão em breve a lista de países cujos passageiros são submetidos a uma revista mais rigorosa e poderão retirar algumas nações, como a Nigéria, caso elas não sejam mais consideradas ameaças à segurança, disse uma autoridade norte-americana.
A Nigéria e outros aliados, como Arábia Saudita e Argélia, manifestaram desagrado por serem incluídos na lista de 14 países, divulgada no mês passado por Washington após uma tentativa frustrada de explodir um avião comercial norte-americano.
Passageiros que viajam entre esses 14 países e os Estados Unidos estão sujeitos a uma revista especial antes do vôo de acordo com a medida, incluindo uma revista no corpo e na bagagem de mão.
"Haverá uma revisão em breve e se for verificado que o alerta não é mais aplicável à Nigéria, o país será removido (da lista)", disse Johnnie Carson, secretário assistente de Estado para Assuntos Africanos dos EUA, nesta quarta-feira, em Acra, capital da vizinha Gana.
"Os EUA não têm nada contra o povo e o governo da Nigéria e ainda mantemos um bom relacionamento com esse país", disse Carson a jornalistas, acrescentando que a medida era destinada a "gerar consciência" sobre possíveis ameaças.
No dia de Natal, o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, descrito pelas autoridades norte-americanas como membro da Al Qaeda, tentou sem sucesso detonar explosivos escondidos em sua cueca enquanto o avião se aproximava da cidade norte-americana de Detroit, procedente de Amsterdã, na Holanda.
Os 14 países na lista de Washington são Cuba, Irã, Síria, Sudão, Afeganistão, Argélia, Iraque, Líbano, Líbia, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Somália e Iêmen - na maioria aliados importantes na luta contra a Al Qaeda.
o globo
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