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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

As maiores fabricantes prevêem recuperação em 2010 e explosão do mercado em 2011


Os tempos continuam difíceis mas, depois de ter batido no fundo, a linha do gráfico do sector aéreo mundial já começou a subir. Depois das transportadoras, agora é a vez das fabricantes manifestarem perspectivas positivas para o ano: vai ser o início da recuperação que chega em 2011. Sinal disso mesmo foi a correcção de preços levada agora a cabo pela Airbus: Mais 5,8% por avião. "Para compensar o congelamentos desde Janeiro de 2008", explica a líder mundial do sector.

Airbus Esta não actualização de preços foi a estratégia de combate à crise assumida pela empresa e com sucesso. Em 2009 bateram o recorde de aviões entregues: 498. Para este ano o desafio é conseguir o mesmo, mas com os novos preços. "Sabemos que o ano vai ser desafiante", apontou fonte oficial ao i. Em 2010 a Airbus estima 250/300 encomendas e perto de 500 aeronaves entregues, apontou. "No A380 esperamos elevar as entregas para 20", contra as dez de 2009.

A Airbus espera então repetir o recorde este ano. "Queremos manter o valor, mas os números de entregas dependem muito da capacidade financeira dos clientes", salienta ao i fonte oficial. "Quanto a programas, 2010 vai ainda ser um ano chave para a família A350 XWB [Extra Wide Body] pois começámos agora a construir os componentes para o primeiro avião, que assim deve ser construído em 2012." Esta família de aviões vai ser 30% mais eficiente ao nível do consumo de combustível. Além deste avião, 2010 ficará na memória da Airbus também pelo lançamento do A330F, avião de carga, e pela crise do A400.

Um projecto de 20 mil milhões de euros agora sufocado pelos atrasos, aumento de custos e crise. Até ao final deste mês a Airbus espera chegar a um acordo com sete países da NATO - que serão os clientes do avião - para desbloquear o projecto.

Embraer Também a brasileira Embraer tem grandes planos para 2010. A fabricante não só estima uma subida nas encomendas de jactos comerciais ao longo de 2010, "mas moderada", conforme avançou Mauro Kern, vice-presidente, na semana passada, como deverá decidir ainda este ano se avança ou não com um avião maior do que os seus jactos. "Ainda não há decisão, talvez daqui a alguns meses", disse o responsável.

Em 2009 os brasileiros receberam cerca de 30 encomendas, estimando este ano elevar o valor, mas ainda não para níveis de 2008, ano em que recebeu mais de 100 pedidos. "A indústria ainda precisa de se recuperar do impacto da crise económica global", acredita Kern. No final de 2009 a Embraer contava com 265 reservas de aviões para entregar nos próximos 4/5 anos.

Boeing "Prevemos 2010 como o ano da recuperação e 2011 um ano em que as companhias aéreas regressam aos lucros", defendeu terça-feira o chefe de marketing da Boeing, Randy Tinseth. A norte-americana irá este ano beneficiar de um aumento de gastos ao nível militar, já que na divisão civil antecipa uma quebra nos aviões durante o ano. "Esperamos entregar 460 aviões contra os 481 do ano passado", detalhou o responsável ouvido pela BBC. O marco da Boeing para este ano será a entrega do primeiro 787 Dreamliner, à companhia aérea All Nipon Airways. A Boeing fechou o último trimestre de 2009 com 860 milhões de euros de lucro.
I Online

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