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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Polícia recupera 40 notebooks furtados

Crime ocorreu em empresa instalada no aeroporto, onde dois suspeitos de roubar os aparelhos trabalhavam. Receptador e vendedor das máquinas é preso


Conforme polícia, irmãos abriram depósito da empresa, retiraram computadores e já repassaram ao receptador
ADILSON ROSA
Da Reportagem

Policiais da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (Derrf) de Várzea Grande recuperaram 40 notebooks que foram furtados do depósito da empresa Gollog – empresa que transporta carga e pertence a Gol Linhas Aéreas -, que funciona no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. Nove pessoas foram indiciadas - sendo duas por furto e sete por receptação.

Os equipamentos foram localizados em nove locais diferentes - são empresas que compraram os notebooks com preço abaixo do mercado. Os responsáveis pelo furto são dois irmãos, funcionários da empresa.

Segundo o delegado Gianmarco Pacolla, responsável pelas investigações, os irmãos se aproveitaram do fato de terem as chaves do depósito para praticar o furto. Pegaram os computadores portáteis que estavam em oito caixas e colocaram numa picape onde um receptador os aguardava. Esse receptador ficou encarregado de repassar os notebooks para empresas, que compraram pagando um preço abaixo do mercado.

O furto ocorreu no dia 27 de julho, num esquema em que os computadores - cujo preço da nota fiscal é de R$ 1.400 - foram vendidos por R$ 1.200, mas o preço de mercado gira em torno de R$ 1.800. “Os dois responsáveis pelo furto serão indiciados por crime de furto qualificado, pois houve abuso de confiança”, explicou o delegado.

Anteontem, os policiais localizaram o principal receptador que indicou os locais para onde revendeu os notebooks. Em alguns casos, a empresa havia revendido para clientes que foram obrigados a devolvê-los. “Estivemos em nove locais diferentes em Várzea Grande”, completou o delegado.

Conforme as investigações, o esquema foi tão bem montado que até o preço cobrado sequer chamou a atenção, pois era próximo de promoções realizadas por grandes lojas. “Essa foi a alegação de muita gente que adquiriu os computadores, mas não apresentaram a nota fiscal. Então, tinham que desconfiar que se tratava de produto irregular”, lembrou um policial.

A chefe de operações, policial civil Nice Alegria, destacou que esse tipo de furto em que aparecem poucas pistas, tem sempre um funcionário envolvido, mas nem sempre de forma direta.

“Em alguns casos, repassaram informações para as quadrilhas que agem com informações privilegiadas”, frisou. Ela acrescentou que dos nove envolvidos, somente um receptador foi autuado em flagrante. Os demais, indiciados e vão responder pelo crime em liberdade.
diário de cuiabá

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