O ano de 1930 também ficou marcado pela vinda do primeiro dirigível, o LZ-127 Graf Zeppelin, ao País. Em sua primeira viagem à América Latina, o gigante inflável de 235 metros pousava no dia 22 de maio, no Recife. Vinha de uma viagem de três dias e meio, com saída de Friedrichshaven, na Alemanha. O voo de 11 mil km foi feito a uma velocidade média de 150 km/h.
Vista aérea do Cristo Redentor, no Morro do Corcovado, no Rio
O “charuto prateado” foi recebido com festa e buzinaço pelos pernambucanos. Recife recebeu autoridades, visitantes e jornalistas do mundo inteiro para assistir à sua chegada. Três dias depois era a vez dos cariocas acompanharem com festa a aproximação do Zepellin ao Rio de Janeiro.
A partir de 1936, o País passou a ser rota regular dos dirigíveis que saíam da Alemanha, ligando Frankfurt à Cidade Maravilhosa, com escala na capital pernambucana.
Foram feitas nove viagens até 1938, quando foram encerradas as atividades da empresa. Um ano antes, a explosão do dirigível Hindenburg ainda no ar, nos Estados Unidos, provocara uma crise, resultando no fim da era dos dirigíveis.
ig
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