Uma bomba explodiu nesta madrugada em um bairro comercial da capital argentina causando danos materiais nos escritórios da americana American Airlines e da italiana Alitalia, informaram fontes policiais.
Nas imediações, foram encontrados panfletos assinados pelo grupo anarquista chileno Teodoro Suárez exigindo "a libertação de presos políticos e autonomia e territórios para o povo mapuche".
Os escritórios das companhias aéreas ficam em uma galeria comercial do bairro portenho da Recoleta, onde testemunhas afirmaram terem visto um homem encapuzado.
A polícia afirmou que revisará as filmagens dos sistemas de segurança dos escritórios vizinhos para tentar identificar aos autores do atentado.
Nos últimos meses, grupos anarquistas chilenos assumiram diversos atentados com bombas artesanais em Buenos Aires que causaram destroços em escritórios e bancos.
Os incidentes estão sendo investigados por juízes federais da capital, em cooperação com as autoridades chilenas, como informaram os porta-vozes policiais.
O ataque de hoje ocorre depois de a Corte Suprema de Justiça argentina autorizasse a extradição ao Chile de Galvarino Apablaza Guerra, ex-chefe de um grupo guerrilheiro que assassinou o senador direitista Jaime Guzmán em 1991.
A extradição só pode ser cancelada se a presidente Cristina Fernández de Kirchner conceder condição de refugiado político a Guerra.
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