Luanda - O ministro dos
Transportes, Augusto da Silva Tomás, assegurou hoje, em Luanda, que
Angola tem garantias internas de condições de segurança para o sector da
aviação civil, razão por que muitas companhias internacionais querem
aumentar a sua frequência de voos.
O
governante fez esta afirmação quando respondia aos deputados da
Assembleia Nacional sobre inquietações referentes à proposta de
Alteração da Lei da Aviação Civil, tendo afirmado que a garantia deve-se
a um grande trabalho para a reorganização dos aeroportos e na melhoria
do sistema de segurança.
"Hoje
registamos que grande parte das companhias internacionais não só voam
para Angola, como pretendem aumentar as suas frequências, pois há
garantias internas de condições de segurança", sublinhou, em resposta à
inquietação da deputada Odete Joaquim, da CASA-CE.
Segundo
o ministro, há ainda dificuldades a nível dos recursos humanos
qualificados, como reflexo da realidade do país, mas esta lacuna tem
estado a ser melhorada com um leque de formações realizadas na esfera
internacional.
Lembrou
que Angola tem uma comissão de segurança aérea composta por vários
organismos do Estado, como a Polícia Nacional, Justiça, Transportes,
Defesa e Segurança, que trabalham rigorosamente, 24 horas por dia, para
que a segurança aeroportuária seja efectiva.
"A
tolerância é zero em relação à segurança aérea. Não sofremos
interferências externas e, como prova, mais de metade das operadoras
económicas privadas que operavam no país foram interditas de voar, até
cumprirem os requisitos exigidos internacionalmente”, disse.
Augusto
da Silva Tomás disse que Angola tem feito um grande trabalho para
alterar o quadro regulador em vigor no país, adequando-o às exigências
internacionais.
Lembrou
que o Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, a Transportadora Aérea
Angolana (TAAG) e o Instituto Nacional da Aviação Civil (INAVIC) estão
sujeitos regularmente à auditoria de órgãos internacionais, como a IATA,
ICAL e a União Europeia, o que garante a manutenção do sector aéreo.
"Caso
os resultados fossem negativos, a TAAG continuaria na lista negra, o
aeroporto de Luanda seria interdito aos voos internacionais e também os
órgãos reguladores estariam na lista negra", concluiu.
A
proposta de Alteração da Lei da Aviação Civil foi aprovada na
generalidade, pelos deputados, na sua VII plenária ordinária, orientada
pelo presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos
Santos.
O documento será agora submetido à discussão e aprovação na especialidade.
ANGOLA PRESS
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