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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Embraer vê mercado de aviões ainda retraído


Embora os cancelamentos e prorrogações na compra de aviões tenham cessado, a demanda mundial no setor segue em um "nível bastante baixo", segundo o vice-presidente executivo de Finanças e de Relações com Investidores da Embraer, Luiz Carlos Aguiar.

De acordo com o executivo, o mercado mais abalado pela crise foi o da aviação executiva, que liderou o número de cancelamentos no mundo. Aguiar fez as declarações ao comentar os resultados da empresa no segundo trimestre: a Embraer fechou o período com um lucro de R$ 466,9 milhões, um crescimento de 30,1% em relação ao mesmo período do ano passado, e com uma receita líquida de R$ 3,019 bilhões, um aumento de 11,52%.

Segundo Aguiar, a prioridade da Embraer agora é proteger seu caixa e, por isso, a empresa "não tem condições de distribuir dividendos neste momento". Segundo ele, o caixa líquido ainda está abaixo do que gostaria a companhia neste momento de crise global. "Mas isso não significa que não vamos pagar dividendos", destacou. Segundo ele, a empresa tem até o primeiro trimestre de 2010 para fazê-lo. "No tempo certo, vamos divulgar aos acionistas quanto vamos distribuir."

Ao final do segundo trimestre, a Embraer tinha uma posição de caixa líquido da ordem de R$ 69,7 milhões. Um ano antes, esse valor era bem maior, de R$ 809,2 milhões. Em junho, as disponibilidades e aplicações financeiras da Embraer somavam R$ 3,648 bilhões, enquanto seu endividamento bruto totalizava R$ 3,578 bilhões.

Carteira - A Embraer tem hoje uma carteira de pedidos de US$ 19,8 bilhões. Segundo Aguiar, esse número já inclui o contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB) para o programa de desenvolvimento da aeronave de transporte militar KC-390, no valor de US$ 1,3 bilhão. O contrato com a FAB foi fechado em abril. Segundo Aguiar, está mantida a expectativa de que a aeronave entre em serviço em 2015.

O projeto de desenvolvimento tecnológico desse avião será de propriedade do governo brasileiro. Além disso, como se trata de um projeto governamental, qualquer decisão sobre parceria com outras empresas no programa partirá do próprio governo. "Esse projeto é importante para que possamos manter o desenvolvimento tecnológico no projeto de um avião que vai servir à Força Aérea Brasileira e pode servir a frotas de outros países", disse.

O Estado de São Paulo - SP

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