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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ryanair deixa centenas de passageiros em terra por falta de balcões de check-in




Imprensa britânica fala de caos em Stansted.


Centenas de passageiros perderam os seus voos ontem em Londres Stansted porque a low cost Ryanair, num dos dias de maior movimento neste aeroporto, pelo início das férias, tinha em funcionamento apenas onze balcões de check-in ou "bag drops" para 255 voos — noticia hoje o "Sunday Times", que diz que foi o "caos".

A notícia diz que os passageiros viam os seus aviões partir enquanto aguardavam nas filas de check-in e que a polícia que vigiava o terminal chegou a ser chamada para acalmar alguns. O jornal escreve que cerca de 500 passageiros, incluindo famílias com crianças, viram-se confrontados com a necessidade de encontrar alternativas de voos ou cancelar as férias e que alguns acabaram a dormir no terminal.

A notícia descreve que um dos passageiros apanhados na confusão foi o apresentador do programa "Question Time" da BBC, que descreveu ao jornal que disse ao jornal ter chegado ao aeroporto duas horas antes do seu voo para Toulon, mas 95 minutos depois de ter aberto o balcão de check-in ainda permanecia na fila.

"É um pesadelo. A Ryanair abdicou da responsabilidade", comentou David Dimbleby, que segundo a notícia também se insurgiu contra a falta de informação por parte da companhia.

A notícia também se refere a uma passageira a quem foi dito que já não podia embarcar para Granada, para onde tinha marcadas duas semanas de férias, embora a sua bagagem estivesse no avião.

O jornal assinala que a Ryanair tem em curso uma política de desincentivar os passageiros de utilizar os balcões de check-in e despacharem bagagem para o porão.

O "New York Times" publicou recentemente um trabalho sobre a Ryanair e o seu CEO, Michael O’Leary, em que, sob o título "Sem desculpas por parte do patrão de uma low cost", escrevia que O’Leary recentemente salientava que a companhia tem um serviço ao cliente "diferente" das outras companhias".

Segundo O’Leary, a atitude que as outras têm de se "ajoelharem" perante os passageiros e dizer-lhes que podem passar por cima, a atitude de que o cliente te sempre razão é um "disparate"

A Ryanair promete quatro coisas: baixas tarifas, pontualidade, poucos cancelamentos e poucas bagagens perdidas. E tem uma resposta para quem quiser alguma coisa mais — "Go away!"

E o artigo prossegue: "Vamos pô-lo num quarto de hotel se o seu voo for cancelado", perguntou O’Leary retoricamente. "Não. Go away"

A mesma resposta, aliás, que O’Leary dá à questão se a companhia reembolsa um bilhete sem direito a reembolso porque a sua avó morreu inesperadamente. "Não. Go away. Não estamos interessados nas vossa histórias tristes. Que parte do "não reembolsos" é que não compreendeu?".

E o mesmo acontece se o passageiro perde o voo se teve que esperar demasiado tempo num dos balcões de check-in da companhia.

APEA

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