Responsável pelas finanças da companhia aérea, Leonardo Pereira assume reestruturação da empresa e se torna o homem de confiança de Constantino Júnior
Quando criança, o engenheiro de produção e economista Leonardo Pereira sonhava em ser piloto de avião. Por isso ficou tão decepcionado quando, na juventude, foi dispensado da Aeronáutica por ter miopia. Hoje, aos 51 anos, Pereira finalmente conseguiu trabalhar na aviação. Ele não está na cabine de comando de nenhuma aeronave, mas tem uma responsabilidade muito maior. Pereira se tornou uma espécie de copiloto da Gol, o homem de confiança do acionista da empresa, Constantino Júnior, e principal responsável pela recente reestruturação que há um mês culminou na saída de dois executivos que participaram da criação da companhia. "Pereira teve um papel fundamental nas recentes mudanças implementadas pela Gol", diz Victor Mizusaki, analista do setor aéreo do Itaú. "Foi ele, por exemplo, quem convenceu em setembro o conselho a aumentar o capital da empresa, que resultou na captação de R$ 600 milhões."
Vice-presidente financeiro da Gol, Pereira tem um estilo de trabalhar muito parecido com o do próprio Constantino Júnior. É informal no trato com subordinados e chega a chamá-los pelo apelido. No dia a dia, evita o uso de paletó e gravata. "Cheguei à empresa para fazer com que a Gol ganhasse mais credibilidade perante os analistas", diz. "Até agora, isso tem dado certo." Nos corredores da empresa, sua proximidade com o dono tem causado certa ciumeira entre outros executivos. Apesar de ter sido contratado há apenas oito meses, é ele quem ficou com a responsabilidade de integrar definitivamente as operações de Gol e Varig. Antes de assumir a atual posição, passou por empresas como Citibank e Net. Nesta última, viveu uma experiência similar à atual: o comando da reestruturação da dívida da companhia. Segundo o próprio Constantino Júnior confidenciou a amigos, isso foi fundamental para a sua contratação.Quando criança, o engenheiro de produção e economista Leonardo Pereira sonhava em ser piloto de avião. Por isso ficou tão decepcionado quando, na juventude, foi dispensado da Aeronáutica por ter miopia. Hoje, aos 51 anos, Pereira finalmente conseguiu trabalhar na aviação. Ele não está na cabine de comando de nenhuma aeronave, mas tem uma responsabilidade muito maior. Pereira se tornou uma espécie de copiloto da Gol, o homem de confiança do acionista da empresa, Constantino Júnior, e principal responsável pela recente reestruturação que há um mês culminou na saída de dois executivos que participaram da criação da companhia. "Pereira teve um papel fundamental nas recentes mudanças implementadas pela Gol", diz Victor Mizusaki, analista do setor aéreo do Itaú. "Foi ele, por exemplo, quem convenceu em setembro o conselho a aumentar o capital da empresa, que resultou na captação de R$ 600 milhões."
A Gol vai encerrar 2009 de forma mais saudável do que havia projetado no começo do ano. A empresa deve entrar em janeiro de 2010 com R$ 1,4 bilhão em caixa, 50% acima do plano inicial. Segundo Pereira, no ano que vem os investimentos serão focados na melhoria dos serviços e treinamento de funcionários. Mas ele tem outros projetos em mente. Depois das férias de fim de ano, uma nova ideia sua será adotada em toda a empresa.
Constantino Júnior e todos os vice-presidentes da Gol deixarão suas salas para compartilhar o mesmo espaço, sem divisórias ou baias. "Faço reuniões com essa turma o tempo todo", diz Pereira. "Se estivermos todos na mesma sala, ganharemos um tempo precioso."
Desástres Aéreos
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