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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Anac vai retirar 2% dos "slots" da Gol em Congonhas




A Gol perderá 2,4% dos espaços para pousos e decolagens ("slots") que opera em Congonhas, por não ter atingido o nível de regularidade de voos exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entre março e maio deste ano.

A companhia foi informada por fax sobre a perda de 35 pousos ou decolagens dentro de um total de 1.472 operados semanalmente por ela, em Congonhas.

A Pantanal, empresa de voos regionais paulista, foi notificada da perda de 61 dos 196 espaços que utiliza por semana no local.

A maior parte dos espaços que a Anac vai retirar da Gol concentra-se no sábado ou no domingo, quando o fluxo de passageiros no aeroporto paulistano é menor. De segunda a sexta, dias em que o movimento atinge o ápice, a empresa perderá os pousos diários das 11:03 da manhã e duas decolagens às 14:15, uma na segunda e outra na quinta-feira.

Uma das regras da agência determina que uma companhia aérea deve perder um slot quando seu uso for inferior a 80% por 90 dias consecutivos. Nos últimos anos, não houve caso em que a regra tenha sido aplicada.

A Anac disse que ainda vai analisar, talvez na próxima semana, o que será feito com os slots retirados de Gol e Pantanal. Há uma norma em vigor que determina a realocação entre as companhias interessadas, na proporção de 80% para quem já opera no aeroporto e 20% para quem ainda não está presente.

Mas desde o início do ano, a Anac vem elaborando nova regra, mais polêmica, que visa retirar parte dos espaços usados por empresas que já estão presentes - no caso de Congonhas, Gol, TAM, Pantanal e OceanAir - e transferi-los a "entrantes" (Webjet, Azul e Trip).
A Gol é líder em Congonhas em número de slots, com 46,6% do total, e a retirada de 35 deles não altera essa posição. Mas a perda causa surpresa, já que as aéreas costumam fazer de tudo para manter seus espaços no aeroporto mais movimentado e rentável do país. A Gol comprou a Varig, em 2007, principalmente, para ficar com os slots da empresa no local. A Gol não quis se pronunciar.

A Pantanal, em recuperação judicial, atribui a falta de regularidade em seus voos a problemas financeiros. Protocolou ontem um pedido de suspensão da decisão da Anac ao juiz que responde pelo processo de recuperação. Segundo a Anac, Pantanal e Gol ainda receberão um ofício e terão, a partir daí, dez dias para reformular suas malhas aéreas em Congonhas.

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