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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

AERONAVES DA SEGUNDA GUERRA EM CIRCUITO NOS EUA


Entusiastas da aviação, veteranos e jovens e velhos amantes da história se alinharam ao longo da cerca do aeroporto de Hagerstown, Maryland, para observar a chegada de três raras aeronaves da Segunda Guerra Mundial que estão na cidade como parte de um tour nacional.

O Boeing B-17G Flying Fortress, o Consolidated B-24 Liberator e o North American P-51 Mustang estarão em exposição na cidade por alguns dias.

Os aviões são parte do Wings of Freedom Tour, uma exibição volante da Fundação Collings que pretende honrar veteranos e educar visitantes sobre história da Segunda Guerra.

O B-17 e o B-24 são bombardeiros pesados que formaram a espinha dorsal dos esforço americano no conflito, enquanto o P-51 era um caça de escolta conhecido carinhosamente pelos bombardeiros como “amiguinhos”.

Após a guerra, muitas aeronaves foram destruídas para aproveitar seu alumínio e reconstruir a nação na prosperidade do pós-guerra e, portanto, poucos foram poupados”, disse Hunter Chaney, diretor da Collings Foundation. “A raridade do B-17, B-24 e do P-51 – e sua importância para contar a história da guerra – é a razão da Fundação continuar a voar a mostrar aeronaves por todo o país”.

O B-17 é um de somente nove exemplares em condições de voo nos EUA, e o B-24J e o P-51C Dual Control são os únicos exemplares restantes de seu tipo no mundo. Por um pequeno valor, curiosos podem visitar as aeronaves no solo; por uma quantia maior, podem fazer um voo de 30 minutos a bordo de uma das três.

Um dos primeiros a aproveitar a oportunidade foi Edwin Sprouse, 92, de Boonsboro, que serviu na USAAF como operador de rádio de um B-17 durante a guerra. “Foi diferente de alguma forma”, disse Sprouse alguns minutos após o pouso. “Eu acho que o diferente fui eu”.

Sprouse foi acompanhado pelo amigo Gene Sansone, 73, que arranjou o passeio. “Vimos num papel e pensamos que seria muito legal colocá-lo no avião de novo”, disse Sansone.

Sprouse inspecionou o compartimento do operador de rádio, mas não conseguiu entrar nele novamente, por ser muito pequeno. Na verdade, um dos mais comuns comentários feitos por pessoas que visitam essas aeronaves é que, embora pareçam enormes por fora, os espaços internos são surpreendentemente apertados.

Os pequenos espaços eram um problema menor durante a Segunda Guerra porque os aviadores eram magros por ter crescido durante a Grande Depressão”, disse Chuck Gardner, piloto do P-51 da Fundação.

A multidão incluía curiosos e pessoas atraídas pelo papel histórico das aeronaves. “O B-24 provavelmente venceu a guerra na Europa, eu acho”, disse Harry Himes, 83, que serviu na infantaria durante a guerra, mas juntou-se à Força Aérea nos anos seguintes.

Andrew Mitchell, 17, disse que veio ver o B-17 após escutar de seu avô suas histórias, de quando cumpriu 53 missões como artilheiro de uma Fortaleza Voadora.

Em sua primeira missão, o avô de Mitchell, George Franklin Silver, 86, voltou com 247 furos na aeronave, ele disse. “Estou impressionado”, disse Mitchell, “parece que dá a você um senso de respeito”.
IFR Online

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