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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Greve de trabalhadores da aviação paralisa espaço aéreo no Quénia



Nairobi, Quénia (PANA) - O espaço aéreo queniano está paralisado e os voos da companhia aérea nacional, a Kenyan Airways (KA), para mais de 50 destinos no mundo cancelados, na sequência da greve iniciada quarta-feira pelos trabalhadores da aviação após o fracasso de negociações entre o seu sindicato e a companhia.

O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Afins (AAWU), Jimmy Masage, declarou à PANA no local que as negociações com a direcção da Kenya Airways, a Autoridade da Aviação Civil do Quénia (KCAA) e a Autoridade dos Aeroportos do Quénia abortaram.

"As negociações salariais fracassaram. Fomos ao Ministério do Trabalho e não conseguimos obter um acordo. A greve está agora declarada e a totalidade do espaço aéreo não estará navegável", declarou Masage.

O presidente-director-geral da KA, Titus Niakuni, declarou que a companhia estava consciente da greve programada mas que informou o Ministério do Trabalho do desacordo sobre o aumento dos salários para uma arbitragem.

A lei laboral queniana insta os sindicatos de trabalhadores a esgotar todas as vias possíveis para resolver os conflitos salariais antes de desencadear uma greve.

O AAWU deu aos seus três interlocutores uma notificação de 21 dias que expirou a 27 de Julho.

Masage declarou que a greve iria prosseguir se a exigência dum aumento salarial de 130 por cento não for satisfeita.

Por seu turno, Naikuni declarou que a companhia aérea consentiu um aumento de oito por cento aos seus trabalhadores depois de meses de negociações com o AAWU.

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