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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Inteligência contra as queimadas

A cada dia o trabalho de controle das queimadas ganha novas e modernas ferramentas. Geoprocessamento, imagens de satélites, utilização de aeronaves especiais de reconhecimento como o avião da Universidade de Viçosa (MG), e os helicópteros Força 01, da Força Nacional de Segurança, e Comandante João Donato, do Estado do Acre.

Divulgação

Foi com a missão de fazer reconhecimento de áreas que sofreram desmate e evitar as queimadas que o helicóptero adquirido pelo Governo do Estado realizou missões em direção ao interior do estado. Técnicos do Instituto de Meio Ambiente do Acre capacitados para calcular o tamanho das áreas, realizar o embargo dos desmates e impedir a queima completavam a equipe.

“Descobrir com exatidão o local e hora de agir é o grande desafio para o controle e redução dos focos de calor em um estado vasto com o Acre. Informações confiáveis também garantem que o investimento público na preservação da Amazônia e no desenvolvimento sustentável seja mais eficiente”, explicou Cleisa Cartaxo.

As informações coletadas são transformadas em mapas e cartas imagem que servem para guiar as equipes de solo, que encontram as derrubadas mesmo que tenham sido feitas nos fundos das propriedades. Esta estratégia tem sido bastante usada ultimamente por quem faz as derrubadas ilegais, o que torna o trabalho do Imac cada vez mais preciso.

As equipes sobrevoaram quatro municípios e o eixo da AC 90. Foram constatados pontos de irregularidades, entre brocas, desmates e queima. Uma das aeronaves pousou dentro da propriedade para que a notificação fosse entregue no mesmo momento.

O investimento em tecnologia traz resultados positivos na redução dos focos de calor. Entre primeiro de Janeiro e 14 de Setembro de 2008 foram observados 1.304 focos de calor no estado do Acre. Durante o mesmo período deste ano o número de focos caiu para 552, uma redução de quase 58%.

Uma conquista merecida. Apenas este ano o investimento em monitoramento de desmate e queimadas, com utilização de sobrevoos e imagens de alta resolução e satélites, chega a R$ 583 mil.
Meio Ambiente

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