Avião da Guicango faz aterragem de emergência | |
Luanda – Um avião de marca Yak-40, pertencente a companhia de aviação privada angolana Guicango, efectuou ao meio da tarde de domingo, uma aterragem de emergência “de barriga” no Aeroporto de Luanda, sem contudo causar vítimas aos passageiros e a tripulação segundo constatou a Angop no local.
A aeronave, com a matrícula D-2 FES, era proveniente da província de Cabinda e transportava 34 passageiros e três tripulantes de nacionalidade russa, país de fabrico do aparelho que por volta das 15h13 horas locais enfrentou problemas mecânicos para tirar os trens e os pneus para efectuar um contacto normal com a pista.
De acordo com o director operacional do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, engenheiro Costa Lima, o incidente deveu-se a problemas de ordem mecânica, visto que a tripulação ao aproximar-se da pista reportou a torre de controlo uma situação de emergência devido a existência de anomalias na retirada dos trens de aterragens.
A referida aeronave, informou, efectuou um aterragem “de barriga” de cerca de 250 metros da cabeceira da pista 2-5 até a sua imobilização no local onde os bombeiros e outros serviços de emergência aeroportuária aguardavam pelo aparelho.
Neste momento o avião encontra-se paralisado no referido local, foi retirada a sua bateria para evitar qualquer problema eléctrico e, a qualquer momento, será removida do local contanto a direcção do aeroporto com a colaboração da Ghassit, empresa de assistência as aeronaves em terra, e a Força Aérea Nacional (FAN).
O engenheiro que reconfirmou que todos os elementos que viajaram na aeronave encontram-se de saúde sem nenhum tipo de problemas, acrescentou que neste momento a pista esta inoperante e a qualquer instantes a mesma volta a receber aviões, uma vez que o Instituto Nacional de Aviação Civil (Inavic) esta já também a fazer o seu trabalho e nada impede que ela seja reaberta, sublinhou.
Falando a Angop depois do incidente, Roberto Daniel, um dos passageiros a bordo da aeronave, deu a conhecer que o aparelho começou a enfrentar problemas mecânicos ainda na pista do aeroporto de Cabinda, onde os tripulantes procuraram melhorar a avaria realizando alguns exercícios de reparação durante cerca de 30 minutos.
Depois dessa operação, a tripulação conseguiu colocar a aeronave no ar mas, “mesmo assim, para nós que já estamos habituados a viajar de avião comecei a desconfiar e disse ao meu colega de cadeira que este aparelho não está bom”.
Por sua vez, Arlindo Miranda apela as autoridades de direito para controlar e fiscalizar bem o funcionamento desse tipo de aviões antigos para que situações piores não aconteçam, como o caso de acidentes onde há mortes.
“Deus estava connosco e estes pilotos são mesmo experientes senão o avião já podia cair há muito tempo e podia acontecer o pior”, desabafou o viajante enfurecido.
Angola press
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