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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ryanair no Brasil?

Matéria publicada na Veja especulou e a Webjet confirmou que executivos da low cost/low fare Ryanair estariam avaliando a compra de uma participação na Webjet. O negócio dependeria da entrada em vigor do aumento do limite legal de participação de capital estrangeiro nas cias aéreas nacionais. Devemos lembrar que a Webjet não foi incluída no pacote que os antigos controladores da CVC venderam para o Grupo Carlyle.

Esperar que a Ryanair tenha alguma participação no mercado brasileiro é mais que factível, já que estamos falando ainda de um mercado muito lucrativo, mas esperar ver o modelo low cost/low fare Ryanair idêntico ao praticado na Europa funcionando no Brasil é fantasia pura.

O Código Aéreo Nacional, nossa infraestrutura aeroportuária e seu modelo de administração e os acordos coletivos de trabalho estão longe de permitir que Ryanair coloque em práticas as políticas que a permitem cobrar verdadeiras low fares (tarifas baixas) como na Europa. No ambiente atual, cobrar pelo despacho de malas em vôos dentro do Brasil, negociar tarifas e subsídios para operar em aeroportos secundários, colocar os comissários para atuar também no check in e na limpeza das aeronaves, por exemplo, não seria possível. Para complicar, a frota de aeronaves da Webjet é muito mais velha que a da Ryanair, uma premissa para economizar no combustível e na manutenção e um dos pré-requisitos para colocar a política de operação low cost em prática.

Por outro lado, ela tem expertise para dar suporte as operações da Webjet. Só torço para que o vale tudo do marketing da Ryanair não venha também a poluir nossas terras…

Aquela passagem

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