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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Airbus quer conquistar 50% do mercado latino-americano


A Airbus vê a América Latina como um mercado estratégico para crescer. Hoje, segundo a própria companhia, cerca de 40% da frota de aviões da região são da empresa, o que corresponde a 370 aviões operando em 23 companhias. “Em poucos anos, queremos ter 50% deste mercado”, diz Joaquin Toro-prieto, diretor de marketing da Airbus para a América Latina e Caribe.

Segundo o executivo, a região é promissora pelas altas taxas de crescimento do trafego aéreo. “Durante a crise econômica, o trafego aéreo da região foi bem menos afetado que no restante do mundo. Só o setor de cargas que sofreu um pouco mais com a economia, mas o transporte de passageiros se manteve”, diz. Ainda assim, hoje, os Estados Unidos são o principal mercado da empresa.

Nos planos da fabricante de aeronaves, o Brasil terá um papel importante. Ontem mesmo a companhia anunciou a venda de 25 aeronaves para a Tam. A entrega deve terminar em 2016 e o acordo foi fechado pelo valor total de US$ 2,9 bilhões. Com o negócio, a Tam vira o principal cliente da Airbus na América Latina. “Nos próximos 20 anos, nossa expectativa é que o Brasil tenha 500 aviões em operação e queremos ser responsáveis por pelo menos metade disto”, diz Toro-prieto.

+ Leia mais: Como ele salvou a TAP - confira trecho da reportagem de capa de Época NEGÓCIOS de junho

De acordo com dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), as companhias brasileiras operavam 121 aeronaves da Airbus no final de 2008 (estatística mais recente), contra 143 da Boeing, principal concorrente da Airbus. No período, se considerados apenas aviões de passageiros de todos os portes, tanto das duas empresas, quanto de companhias menores, o Brasil contabilizava 313 aeronaves em operação.

Um empecilho para o crescimento da aviação brasileira como um todo e, consequentemente, para a expansão da Airbus no país, é a infraestrutura. A falta de capacidade dos aeroportos para receber aeronaves de porte maior e em maiores quantidades é uma reclamação antiga, tanto dos usuários, quanto de empresários do setor. “Eu acredito que os eventos esportivos, tanto a Copa de 2014, quanto as Olimpíadas de 2016, vão ajudar muito na melhora da infraestrutura do Brasil, aumentando as possibilidades de crescimento da aviação no país”, afirma Toro-prieto.

época negócios

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