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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Juizados especiais dos aeroportos resolvem uma em cada três reclamações de passageiros



Os juizados especiais cíveis dos aeroportos de Congonhas e Cumbica solucionaram 37% das reclamações que receberam nos dez primeiros dias de funcionamento, segundo balanço do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) concedido ao R7.

Ao todo, entre os dias 23 de julho e 3 de agosto, foram registradas 311 ocorrências nos dois aeroportos, sendo que 115 viraram acordo entre companhia aérea e passageiro. Congonhas recebeu 63 ocorrências e resolveu 23 delas. Já o aeroporto de Cumbica, teve 248 reclamações, sendo que 92 terminaram com final feliz.

Os juizados especiais podem resolver situações que envolvem atrasos ou cancelamentos de voos, problemas de extravio ou avaria com a bagagem, falta de informações sobre a empresa, entre outros, explica a diretora dos juizados especiais cíveis dos aeroportos de São Paulo, Márcia Luiza Negretti.

- Já atendemos casos em que o passageiro chega com a mala avariada e agendamos o conserto; também recolocamos em voo de outra empresa passageiros que perderam uma conexão por causa de atrasos; resolvemos casos em que houve cancelamento de voo e o passageiro precisou de hospedagem; e teve até um caso em que uma empresa estrangeira devolveu o valor da passagem em dinheiro para o cliente.

Na sexta-feira (6), o R7 visitou os aeroportos de Congonhas e Cumbica em São Paulo para checar a eficiência dos juizados especiais cíveis.

O advogado Ulisses Boia de Albuquerque, de 67 anos, veio para São Paulo com a esposa e um irmão de Recife para o casamento de um sobrinho.

Ao chegar na capital paulista, no fim da manhã de sexta-feira, a surpresa: apenas uma das três malas da família chegaram ao destino, e as roupas da festa estavam nas duas malas desaparecidas. Após fazer reclamação na Gol (empresa que prestou o serviço) e na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ele procurou o juizado especial de Cumbica.

- A Anac apenas registrou a queixa e disse que tem até 30 dias para a empresa devolver as malas. Uma funcionária da Gol disse que erro acontece, mas não era pra acontecer. Depois, vim ao juizado para fazer queixa contra a empresa, mas a audiência teria que ser aqui em São Paulo e, por isso, deixei pra fazer em Recife, quando eu voltar.

Ansiosa pela solução do problema, a mulher de Albuquerque - que não quis se identificar – puxou o marido com bom humor e disse para a reportagem que “a Gol vai pagar as roupas para o casamento”.

Outro passageiro que procurou o juizado foi o empresário Ezequias Cândido, de 43 anos. Ele voltava de uma viagem de férias de três semanas com a esposa nos Estados Unidos na sexta-feira. Como moram em Florianópolis, passariam por São Paulo para pegar outro avião até a capital catarinense.

No entanto, o voo da American Airlines atrasou três horas e eles perderam o voo para Santa Catarina. Como se sentiu prejudicado por conta do atraso da companhia aérea americana, Cândido procurou o juizado para solicitar a remarcação do voo ou reembolso da passagem para a capital catarinense – que seria feito por outra empresa, a Avianca.

A American Airlines, porém, informou não ter convênio com a Avianca.

Serviço

Congonhas
Horário de atendimento
Segunda-feira à sexta-feira - das 10h às 19h
Sábado, domingo, e feriado – das 14h às 19h

Cumbica (Guarulhos)
Horário de atendimento
Segunda-feira à sexta-feira - das 11h às 23h
Sábado, domingo e feriado - das 15h às 23h
r7

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