O diretor do CLBI, tenente coronel aviador Luíz Guilherme Silveira de Medeiros disse que, no decorrer dessas duas semanas, vai se reunir com os técnicos para avaliar as condições meteorológicas e decidir sobre a nova data de lançamento do foguete, que, se tivesse alçado vôo ontem, levaria três minutos para cair no mar, a 16 quilômetros da costa do RN.
Antes da hora prevista para o lançamento do foguete, o diretor da CLBI fez uma exposição sobre a operação para uma plateia que incluía pelo menos 150 pessoas, entre jornalistas, familiares, autoridades e convidados, como 40 alunos e 15 professores do Departamento de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
“O convite foi para que eles conhecessem a operação e começasse uma convivência com a comunidade científica”, disse Medeiros, o qual informou para a assistência, que por questão de segurança, relacionada à expansão urbana próximo à Barreira do Inferno, lá só se faz lançamento de foguetes de pequeno e médio portes.
O professor do Departamento de Ciência e Tecnologia da UFRN, Marcos Almeida, disse que apesar de não ter ocorrido o lançamento do foguete, esta é uma oportunidade de os estudantes terem uma experiência valiosa. O estudante Fabrício Medeiros cursa o terceiro período da Faculdade de Ciência e Tecnologia e acha que o convite para assistir ao lançamento de um foguete “é interessante”, porque podem ver, na prática, o que viram na teoria.
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