Uma misteriosa “chuva” de excrementos intriga os habitantes do vilarejo de Saint-Pandelon, no sudoeste da França. Desde meados de maio, eles se queixam de “gotas” marrons que caem do céu, com cheiro e textura de matéria fecal.(trocando em miúdos:bosta)
O prefeito do vilarejo, Jean-Pierre Boiselle, afirmou que uma “chuva de cocô” passou a cair durante o dia e também à noite no município.
Se no início a história fazia os 750 habitantes da localidade sorrirem(quem é o maluco que da risada tomando chuva de merda na cabeça?eu hein!), eles passaram a ficar aterrorizados com a chuva de excrementos, que deixou partes da cidade com ar irrespirável,e as vias públicas em estado lamentável.
As crianças não podem mais brincar na rua e os moradores tem nojo de comer as frutas e legumes das hortas locais.Eles também não fazem mais churrascos ao ar livre nesse período de verão na Europa.
Teorias
Após investigações, a polícia militar francesa declarou que a “chuva” de fezes poderia ser causada por aves migratórias, da espécie conhecida como andorinhões, que se instalaram na região nesta estação.
“Esse pássaro tem a particularidade de voar o tempo todo e se alimentar em pleno voo. Por isso as fezes caem durante o dia e à noite”, afirmou o capitão Michel Brethes, da polícia militar de Dax, nos arredores do vilarejo de Saint-Pandelon.
Exames
Um laboratório da região realizou neste mês pesquisas científicas com o material coletado e confirmou que as “gotas” que cairam do céu são excrementos de origem animal, mas não conseguiu solucionar totalmente o mistério.”Nas amostras analisadas, não encontramos bactérias específicas das fezes humanas. Mas não podemos dizer a qual tipo de animal esses excrementos correspondem”, afirmou Alain Mesplède, diretor do laboratório de análises científicas da região.”Apenas confirmamos a presença de bactérias típicas das fezes de todas as espécies animais”, diz o pesquisador.Enquanto isso,não há o que fazer.Sem saber ao certo se as fezes seriam realmente de pássaros, os moradores de Saint-Pandelon esperam que a “chuva” fedorenta não caia novamente em outras estações.
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