PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM

PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM
PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Setor de táxi aéreo regional reivindica menos burocracia no Amazonas


Segundo a Abtaer, a Amazônia Legal tem 1.400 aeronaves e mais de 50 empresas.


[ i ] Empresas de táxi aéreo reivindicam mais infraestrutura nos aeródromos para melhorar serviços em toda a Amazônia. Foto: Raimundo Valentim

Empresas de táxi aéreo reivindicam mais infraestrutura nos aeródromos para melhorar serviços em toda a Amazônia.

Manaus - No Amazonas ainda faltam aeroportos com estrutura para abastecimento de combustível de aeronaves, as tarifas aeroportuárias são consideradas altas e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado das empresas de táxi aéreo é 21% mais alto que o das grandes companhias aéreas nacionais.

Estas foram algumas das reclamações e insatisfações dos pilotos e empresários de táxi aéreo da Amazônia Legal, debatidas, ontem, no 2º Encontro da Associação Brasileira de Táxis Aéreos (Abtaer), em Manaus.

A entidade foi criada há dois meses, em Goiânia (GO) e, segundo o seu presidente, Milton Arantes Costa, tentará sensibilizar a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para um processo de desburocratização do setor, inclusive para que pilotos experientes possam exercer a profissão. “Os pilotos formados pelos aeroclubes têm as horas de voo exigidas pela Anac, têm experiência, mas a Agência demora cerca de dois meses para habilitá-los devido a uma série de papelada”, explicou Milton.

Diante deste cenário, Milton e outros empresários do setor informaram que têm problemas para a contratação de pilotos “Eu, por exemplo, tenho oito aeronaves em Goiânia e três delas estão paradas por falta de pilotos. E esse é um problema que atinge o Brasil inteiro”, ressaltou ele.

Desde a criação da associação, 15 senadores se colocaram a favor dos empresários e houve uma queda no prazo dado pela Anac para habilitar os pilotos, que agora é de cerca de 30 dias. “A questão ainda é que se discute a possibilidade de pilotos estrangeiros serem contratados para voar nas empresas brasileiras o que eu, enquanto brasileiro, acho ruim e vulnerável para o espaço aéreo do País”, considera Milton.

O piloto Vitor Marmenti, dona da Apuí Táxi Aéreo, ressaltou que, além deste problema, as taxas aeroportuárias, como o aluguel cobrado pelos hangares, são altas. “Além disso, pagamos 25% de ICMS, o que encarece ainda mais nosso serviço para a população, enquanto as grandes companhias pagam apenas 4% de ICMS”, explicou.

Outro problema citado pelos empresários do Amazonas é quanto aos aeroportos que dispõem de gasolina e querosene, combustíveis para as aeronaves. Somente Manaus e Tabatinga têm posto de gasolina de aviação e o querosene só é encontrado em Tabatinga, Tefé e São Gabriel da Cachoeira. “Alguns pilotos se arriscam. Além do tanque cheio, carregam no bagageiro combustível para ir e voltar de uma determinada cidade do interior que não tem posto”, denunciou o piloto Antônio Picão, da Amazonaves.

O piloto Léo Rezende, que voa no Amapá, citou que falta também cobertura de comunicação no espaço aéreo da Amazônia Legal. “Os chamados ‘buracos negros’ existem e algo deveria ser efeito em relação a isso”. Para Marmentini, a falta de comunicação é compensada pelos recursos das aeronaves.

d24ham

Nenhum comentário: