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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Relatório lança pouca luz sobre catástrofe de 1985

Relatório lança pouca luz sobre catástrofe de 1985

Inquérito sobre atentado contra voo da Air India levou 25 anos e conclui que houve erros de coordenação policial no Canadá.

O Governo canadense publicou o relatório com a investigação a um dos maiores atentados aéreos, a destruição do voo 182 da Air India, no qual morreram 329 pessoas. O documento surge 25 anos depois dos fatos, mas não lança nova luz sobre o episódio, embora conclua que o Canadá precisa de coordenar as atividades da sua polícia com as dos serviços secretos e aumentar a vigilância antiterrorista.

A catástrofe ocorreu no dia 23 de Junho de 1985 e foi atribuída a um grupo de independentistas sikh, que desejavam vingar o ataque de 1984 contra o Templo Dourado de Amritsar. Em 1991, um sikh, Inderjit Singh Reyat, foi condenado a dez anos de prisão e no ano seguinte outro suspeito foi morto pela polícia indiana. Mas o caso frustrou a opinião pública, por não ser esclarecido o envolvimento de dois outros suspeitos, absolvidos por falta de provas.

O voo 182 da Air India partira de Montreal e dirigia-se para Nova Deli, com a primeira escala em Londres. O Boeing 747 desapareceu dos radares e os pilotos nem tiveram tempo para emitir um pedido de socorro. Os destroços foram encontrados pouco depois, ao largo da Irlanda, e depressa se tornou evidente que a segurança tinha sido comprometida, com confusões de malas e trocas de nomes.

Uma hora depois da catástrofe, uma mala explodiu no aeroporto de Narita, no Japão, matando dois empregados. Isso levou à identificação de um grupo de suspeitos, todos sikh. Das 329 vítimas do Air India, foram recuperados 131 corpos e as autópsias revelaram que o avião se partira e que algumas pessoas tinham morrido da explosão, enquanto outras de asfixia ou do impacto no mar.

No embarque em Montreal, a polícia retirara três malas suspeitas, mas deixara passar bombas dentro de radiogravadores. Uma testemunha crucial seria assassinada em 1995, mostrando mais falta de coordenação. Foi o 11 de Setembro de 2001 a mudar a atitude em relação à segurança aérea. Ou, como se diz no novo relatório canadiano, a acabar com "a cultura de complacência" que produziu a tragédia do voo 182 da Air India.

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