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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Avião militar norte-coreano cai na China


Queda causou a morte do piloto, que seria a única pessoa a bordo

Foto do acidente, tirada por um website chinês e publicada pela agência de notícias sul-coreana 'Yonhap'
Foto do acidente, tirada por um website chinês e publicada pela agência de notícias sul-coreana 'Yonhap' (AFP)

Uma aeronave de caça norte-coreana de fabricação soviética sofreu um acidente perto da fronteira com a China, informou nesta quarta-feira a agência sul-coreana Yonhap. A queda causou a morte do piloto do avião, que, suspeita-se, teria tentado desertar à Rússia. O motivo do acidente ainda é desconhecido, e as autoridades chinesas estão investigando o caso.

Fontes dos serviços de inteligência chineses citados pela Yonhap indicaram que o fato aconteceu na terça-feira, na província chinesa de Liaoning, perto da localidade de Fushun, a cerca de 200 quilômetros da base aérea norte-coreana de Sinuiju. A única pessoa a bordo do aparelho seria o piloto, que morreu no local. Porém, as autoridades não deram detalhes sobre a nacionalidade do piloto e nem mesmo confirmaram se houve mais vítimas.

Em um primeiro momento, as informações oficiais informavam que o aparelho acidentado era um helicóptero, e não um avião. No entanto, a agência Yonhap mostra fotografias dos destroços do aparelho acidentado, tiradas aparentemente por um cidadão chinês que as publicou na internet, mostrando a insígnia norte-coreana na cauda do avião.

Especialistas militares sul-coreanos indicaram que o avião militar que aparece nas fotos é um Mig-15, um caça de fabricação soviética que foi utilizado durante a Guerra da Coreia (1950-53) e que agora é usado para treino de pilotos. Uma fonte anônima disse à Yonhap que o piloto era a única pessoa a bordo e que ele estaria tentando desertar para a Rússia.

Segundo a agência sul-coreana, o piloto poderia ter se perdido quando se dirigia à Rússia para desertar, já que Moscou, ao contrário de Pequim, não tem acordos de repatriação com a Coreia do Norte. O número de desertores dentro das fileiras do Exército norte-coreano parece ter aumentado nos últimos meses devido à escassez de alimentos.
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