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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Moradores ainda convivem com fuligem das explosões

Resende

Após uma semana do acidente aéreo com um monomotor do Corpo de Bombeiros em Resende, que matou o major do Grupamento Aéreo do Corpo de Bombeiros, Jasper Sanderson Penna de Assis, de 31 anos, e o aspirante a oficial do 23º Grupamento de Bombeiro Militar, Luís Guilherme Neto, de 27 anos, os moradores do Condomínio Residencial Ricardo Tomás, na Rua José Estevam da Motta, no bairro Santa Isabel, onde caiu o avião, ainda convivem com a fuligem e o forte cheiro de queimado. De acordo com a síndica do condomínio, Érica Dair Coutinho Rocha, os moradores estão enfrentando problemas de saúde causados pela fumaça do incêndio que se seguiu à queda do avião.
- Muitos moradores estão com renite alérgica. O cheiro de queimado na rua e dentro do Condomínio ainda é muito forte. A rua e a fachada do Bloco 3 precisam ser lavadas com água e sabão. Semana passada instalaram um poste de luz no local onde bateu o avião, mas ainda não colocaram a lâmpada – explicou Érica acrescentando que, por enquanto, a limpeza está sendo feitas por conta do Condomínio.


- Na quinta-feira passada nós recebemos o perito do seguro do condomínio, e na sexta-feira veio a perita da Aeronáutica. Depois da vinda do perito do seguro os moradores do primeiro andar do Bloco 3, o mais atingido pelas explosões, puderam retirar os objetos queimados e limpar os apartamentos – disse a síndica, ressaltando que o Corpo de Bombeiros tem ajudado os moradores, e que no momento do acidente a Brigada de Incêndio da Clariant (empresa próxima ao local do acidente) também trabalhou muito para combater o fogo.

Prefeitura responde

Com relação às necessidades apresentadas pelos moradores do Ricardo Tomás a assessoria de comunicação da prefeitura informou ao DIÁRIO DO VALE que a secretaria municipal de Obras enviaria ontem um técnico ao bairro para verificar se todos serviços necessários à ligação da energia elétrica no poste de iluminação, instalado recentemente no local, já foram feitos pela empresa concessionária do sistema no município. No caso de resposta positiva, a iluminação será providenciada imediatamente.


Quanto à realização dos serviços de limpeza da rua onde ocorreu o acidente, a prefeitura está dependendo apenas da liberação do local pelas autoridades judiciárias encarregadas da perícia técnica, um dos procedimentos necessários no trabalho de investigação das causas do acidente. Confirmada a liberação, os serviços de limpeza na via pública serão realizados em breve.


Já com relação à limpeza da área interna do condomínio residencial, o coordenador de Defesa Civil do município, coronel Marco Resende, orientou a síndica a buscar inicialmente o auxílio junto ao seguro do prédio, já que o edifício se constitui em espaço particular, ou até mesmo o Corpo de Bombeiros, instituição à qual pertencia a aeronave acidentada. Na semana passada, a Defesa Civil do município realizou uma vistoria no prédio, tendo constatado que a estrutura do mesmo não ficou comprometida com a explosão do avião nas proximidades.

diariodovale

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