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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Banco Itaú “aprova” fusão TAM/TAP/TAAG


Os analistas do Banco Itaú recomendam à companhia brasileira TAM que equacione unir-se com a portuguesa TAP e com a angolana TAAG para ganhar massa crítica e exposição ao mercado internacional.

De acordo com o documento do Itaú Securities, o negócio, a acontecer, daria à TAM uma maior vertente internacional, aumentando a sua quota no exigente mercado europeu e também em África. A fusão das três companhias aumentaria a frota da TAM em mais de 50%, e como a TAP e a TAAG são companhias detidas pelos respectivos Estados eventuais restrições governamentais ao negócio seriam ultrapassadas.

Os analistas lembram a concorrência no mercado doméstico que a Gol tem representado para a TAM, por apostar forte no segmento low-cost, e que tem vindo a deteriorar a rentabilidade das rotas da companhia brasileira. O Itaú fez as contas ao resultado da eventual fusão. E concluiu que em 2009 a "nova" empresa alcançaria lucros de 403,5 milhões de euros (contra 530,7 milhões de euros de prejuízos registados pelas três companhias em 2008). Com as sinergias que adviriam da fusão, o Itaú aponta que os lucros da TAP/TAM/TAAG estariam entre os 221 milhões e os 51 milhões de euros no período entre 2010 e 2013.

Nas receitas, em 2008 o banco reporta que esta companhia teria fechado as contas com 4,06 mil milhões de euros em vendas, valor que este ano, com a crise, cairia para os 3,89 mil milhões. Nos anos seguintes a empresa voltaria a superar os quatro mil milhões em receitas, superando em 2013 os cinco mil milhões.

A verdade é que se há apenas um ano a fusão TAP, TAAG e TAM era considerada impensável, recentemente, em Luanda, Fernando Pinto, CEO da companhia portuguesa, assumiu que o negócio podia ser uma "boa ideia", admitindo que do processo sairia "uma empresa muito forte". Mais tarde foi negado que uma eventual fusão estivesse a ser estudada.

José Marcos Barrica, embaixador de Angola em Portugal, disse ao "i" que a eventual fusão "tem vantagens", mas salientou que do ponto vista oficial "o assunto ainda não foi tratado".

Transportes & Negócios

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