Na última sexta-feira (23) passou a vigorar a terceira etapa da liberdade tarifária para voos partindo do Brasil, permitindo às companhias aéreas descontos de até 80% nas passagens internacionais.
Iniciada há três meses pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a medida foi dividida em quatro etapas, com redução de 20% em abril, 50% em julho e 80% em outubro. Em 23 de abril de 2010, a liberdade tarifária passa a ser total.
Com a liberação nas tarifas, um bilhete de ida e volta para os Estados Unidos pode ser vendido por US$ 142 antes do início da redução das bandas tarifárias, o preço mínimo era US$ 708. Já uma passagem para França poderá custar US$ 174, contra US$ 869 antes da redução.
Vale destacar, porém, que as empresas aéreas podem ou não dar descontos, já que as tarifas baixas não são obrigatórias.
Para Paulo Roberto Sampaio, consultor de aviação da Multiplan, não haverá uma redução imediata nos valores das passagens. Segundo Sampaio, a concorrência entre as companhias aéreas a demanda de viagens para o exterior são os principais fatores para a redução das tarifas. "A valorização do real e a aparente recuperação da economia farão com que o número de viagens de brasileiros ao exterior aumente, pois está mais barato viajar, explica Sampaio. Para aumentar a rentabilidade, as companhias vão manter os preços das tarifas, completa.
Para a alta temporada (dezembro a março), Paulo acredita que as tarifas internacionais continuarão na mesma faixa de preço, já que os destinos mais procurados pelos brasileiros nesse período estão na América do Sul. Mas Sampaio admite: reduzindo preços ou não, a liberdade tarifária traz mais benefícios ao consumidor, aumentando o número de promoções e vantagens para viajar.viajeaqui
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